NOVAS EDIÇÕES DAS OBRAS DE
MÁRIO DE ANDRADE
Mário de Andrade (Foto Ilustrativa)
O IEB - Instituto de Estudos Brasileiros, divulgou as cinco reedições das Obras de Mário de Andrade. Confira:
“Hei-de”,
“de-tarde”, “dor-de-cabeça” ou “beijaflor”, “caixadóculos”, “milréis”,
“malestar”, “ponto-de-vista”, “pinta-paredes” e outras idiossincrasias
ortográficas de Mário de Andrade que subvertem a norma de seu tempo – do nosso!
– estão de volta. Atendem ao ritmo da frase e se disseminam em tudo o que ele
escreveu e publicou em vida. Não poderiam ter sido “corrigidas” pela revisão,
nos livros dele que circulam sem esta parcela de seu projeto literário
renovador.
O propósito da nova
publicação das obras do criador de Macunaíma, no projeto que, desde
2007, une o trabalho da Equipe Mário de Andrade do Instituto de Estudos
Brasileiros da Universidade de São Paulo, no Projeto Temático FAPESP, às
editoras associadas Agir e Nova Fronteira, é garantir aos leitores de Mário de
Andrade, no estudo e no lazer, textos escoimados de erros, fidedignos. Textos
de poesia, de ficção, assim como estudos nas áreas por onde transitou o
multifacetado e tão fértil escritor.
Este projeto
editorial, coordenado no IEB por Telê Ancona Lopez canaliza, para as
publicações, manuscritos e outros documentos que se referem ao processo
criativo das obras, e difunde, amplamente, descobertas que advém do
processamento dos manuscritos, do contato com as cartas e com a biblioteca do
escritor.
Os livros
publicados, além dos textos de Mário de Andrade estabelecidos por
especialistas – no confronto de manuscritos existentes no arquivo do escritor,
ou fora dele, com edições em vida –, trazem a história das obras, o dossiê de
documentos que a elas se ligam e um texto da crítica.
Foto Ilustrativa (IEB) [Publicados pela Ed. Nova Fronteira, Rio de Janeiro]
Além dos títulos
que já chegaram às livrarias, dos já concluídos que aguardam a publicação e
daqueles em processamento, como o romance Café e do ensaio Traduçãopoética,
previstos para 2011, acaba de sair, na coleção Fronteira, A escrava
que não é Isaura. Destacada da Obra imatura,
esta importante poética modernista teve o texto fixado por Aline Nogueira
Marques e a história de sua criação estudada por Marcos Moraes nas cartas do
autor.
TÍTULOS PUBLICADOS:
- OS FILHOS DA CANDINHA (Crônica);
- AMAR, VERBO INTRANSITIVO;
- MACUNAÍMA (Rapsódia);
- OS CONTOS DE BELAZARTE;
- OBRA IMATURA (Poesia, prosa e ensaio).
TÍTULOS NO PRELO
- PADRE JESUÍNO DO MONTE CARMELO (Ensaio);
- NAMOROS COM A MEDICINA;
- MODINHAS IMPERIAIS;
- POESIAS COMPLETAS;
- CONTOS NOVOS.
FONTE: http://www.ieb.usp.br/marioscriptor/noticias/nova-edicao-de-obras-de-mario-de-andrade.html
CONHEÇA AS PUBLICAÇÕES SOBRE
MÁRIO DE ANDRADE
NO
BLOG RETALHOS DO MODERNISMO
(Luiz de Almeida)
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